De tanto bater com à língua nos dentes, e depositar a confiança em uma lata velha, hoje ando cabisbaixo.
Maldito o homem que deposita sua confiança em outro homem, já alertara o profeta Daniel no Velho Testamento.
Fiz-me ouvido de mercador, e semeei flores onde só os cães são idolatrados.
Às cinco e vinte da tarde, daquele fatídico dia, eu por ingenuidade toquei a trombeta do saber.
Mera ilusão minha.
O som mais apropriado para aquela ocasião seria o melancólico choro de uma alma penada.
Sim, deu com os burros n'água.
Agora, com os olhos exaustos e secos, porque a desilusão arrebatou-me até às lágrimas.
Finjo não ver o venerado fiasco que me metera, em 20 séculos de lamentações não haverá quem os corrija.
O infeliz súdito, por querer elevar-se a amplidão da glória, chora montado no cavalo da insanidade.
Luto, sim, luto de morte.
Morte não de uma vítima, mas de um vitimado, pela a cegueira estúpida, daqueles que matam às flores e oram pelo o jardim.
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