quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

CRÔNICA DE MÁRIO SANTOS.

Sinto saudade de tomar um banho na chuva correr todo molhado pela às ruas. Depois ir até o açude só para ver se encheu. 
Tenho saudade das festas na sede, do cinema no mercado onde assistíamos aos filmes de Bruce Lee. 
Quem não lembra da bodega de seu França, e o cachorro quente lá em seu Onofre.
A chegada do circo era um festa, todos queriam ver e sorrir com o palhaço.
Aqueles que tinham um dinheirinho a mais, passeavam nas bicicletas alugadas a Zé de Severinho.
Quantas saudades do futebol na velha quadra, onde tínhamos uma torcida muito animada e um time de jogadores extraordinários.
Na Escola Manoel Moreira da Costa, às aulas à noite faziam a animação dos estudantes.
Na pracinha, os jovens casais enamorados ficavam nos banquinhos onde se faziam juras de amor.
A saudade que sinto da minha Ibirajuba de outrora, faz com que eu relate o passado como se fosse agora. 
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