quarta-feira, 3 de novembro de 2021

CRÔNICA DE MÁRIO SANTOS

PONTO VÍRGULA e RETICÊNCIAS

Pai nosso, que criastes a poesia.
Que destes os pensamentos ao pobre homem, que em seus versos da vida ao silêncio que está preso em sua alma.
Igual a racha que resiste o toque incansável das águas.
Flechas de ódio, nunca acertarão a poesia divinal do mais miserável contador de amarguras e doçuras, minuciosamente extraídas das letras do poeta.
Ó Senhor! Dai-nos fontes eternas, inspiração do Santo Espírito para que vossos contadores de cânticos suaves, vivam eternamente.
Livros são apenas muros gigantes, onde o seus autores libertam a essência de suas mentes. 
Qual pássaro que morre longe do seu ninho, sem poder votar. 
Voando entre as nuvens com os pés no chão, talvez assim, o poeta possa encontrar o alento, que hoje só vemos no algodão doce de uma linda criança inocente.  

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