Para evitar possíveis excessos em abordagens e garantir mais segurança, policiais militares de Pernambuco, vão passar a usar câmeras acopladas ao fardamento. A expectativa é de que, já a partir de dezembro deste ano, a corporação passe a utilizar o equipamento conhecido como bodycams.
O assundo, que ainda está sendo tratado sob sigilo pela Secretaria de Defesa Social (SDS), foi discutido nesta semana durante reunião do promotor de Justiça e coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa Social e Controle Externo da Atividade Policial, Rinaldo Jorge, com o secretário executivo de Defesa Social, Rinaldo de Souza, e também com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Roberto Santana.
Foi definido que uma comissão, com participação de representantes do Ministério Público, irá acompanhar a implementação e funcionamento das câmeras junto aos policiais. Também já está decidido que os PMs do 17° Batalhão (com sede no município de Paulista, no Grande Recife) serão os primeiros a participarem do projeto.
"Nosso intuito de criar uma comissão é para garantir o acompanhamento, a evolução do sistema de uso de bodycams, a fonte de custeio e a o planejamento da implantação do projeto", informou o promotor de Justiça.
O uso de câmeras acopladas nas fardas dos policiais, inclusive, foi sugerido pela Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Pernambuco (OAB-PE), no mês de julho, à SDS. A medida foi proposta pela Comissão de Direitos Humanos da entidade, justamente levando em conta a ação desastrosa da PM conta manifestantes que faziam um ato, na área central do Recife, com críticas ao governo Bolsonaro, no final do mês de maio. Na ocasião, dois trabalhadores foram atingidos nos olhos e perderam a visão.
O episódio - ainda muito pouco esclarecido - acabou resultando na exoneração do então secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, e do então comandante da PM, Vanildo Maranhão.
fonte: JC
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