Ontem (Segunda-feira) precisei ir para cidade a noite (moro na zona rural), e como já fazia algum tempo que não ia para cidade durante a noite me admirei da forma que vi a cidade, então resolvi escrever esse texto para a coluna Espaço livre.
Quando chega a noite, que silêncio, às ruas quietas, não passa ninguém. A praça que outrora, tinha vida própria, com as crianças brincando de esconde-esconde, e passeios de bicicleta, agora está monótona. Os banquinhos, onde jovens enamorados se sentavam, são solidários na espera de alguém. A cidade inteira tornou-se uma chatice. Tudo parado. Às poucas luzes acesas, estão tímidas e quase sem vida. Aqui acolá é que passa um pobre gato, que apressadamente foge do frio. Até o guarda-noturno, apenas brecha pela greta da porta de uma casa da rua que dá acesso ao colégio Manoel Moreira da Costa, rua que outrora era animado com os gritos, gargalhadas e conversas das dezenas de alunos que saiam do educandário, hoje vazia e triste.
Essa é a velha Ibirajuba, com suas noites frias e seu véu escuro, onde a solidão de maneira insolente dita as suas leis.
"ATÉ BREVE"
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