quarta-feira, 3 de abril de 2019

MERCADO REAGE MAL À FALA DE PAULO GUEDES, E BOLSA RECUA A 94 MIL PONTOS.

O dólar também inverteu o sinal e encerrou em alta após quatro pregões de baixa.;
O mercado reagiu mal à ida do ministro da Economia, Paulo Guedes, à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara nesta quarta-feira (3/4). A Bolsa, que vinha em alta até o começo da tarde, virou e fechou em queda. O dólar também inverteu o sinal e encerrou em alta após quatro pregões de baixa. 

Durante a sessão, Guedes entrou em um bate-boca com a oposição, levando o presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), a pedir decoro de ambas as partes. A tensão da audiência é um fator preocupante para o mercado, já que o ministro é o principal articulador da reforma no Congresso. 

Outro receio é que a reforma aprovada seja muito desidratada. O ministro sinalizou que o BPC (benefício pago a idosos carentes) pode ser opcional, como havia sido discutido e apoiado na véspera pelo secretário da Previdência, Rogério Marinho. 

Outro receio é que a reforma aprovada seja muito desidratada. O ministro sinalizou que o BPC (benefício pago a idosos carentes) pode ser opcional, como havia sido discutido e apoiado na véspera pelo secretário da Previdência, Rogério Marinho. 

A proposta inicial de reforma prevê economia de R$ 1,1 trilhão em dez anos, mas desde que cresceu o atrito entre o governo Jair Bolsonaro (PSL) e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o mercado passou a questionar a viabilidade do corte. 

A Bolsa saiu dos 100 mil pontos e recuou à mínima de 91 mil pontos com o agravamento da crise. 


Nesta quarta, o Ibovespa, principal índice acionário do país, encerrou em queda de 0,94%, a 94.491 pontos. Na máxima, a Bolsa atingiu 96.442 pontos; a mínima foi de 94.124 pontos. O giro financeiro caiu para R$ 13,962 bilhões.

O dólar também reagiu à incerteza e avançou 0,54%, cotado a R$ 3,8790. 
Fonte: Notícias ao Minuto.

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