Dilma afirmou mais uma vez ter sido vítima de um "golpe judicial-parlamentar".
A ex-presidente Dilma Rousseff defendeu nessa terça (14/11), em debate na Universidade Livre de Berlim, que o PT "não pode abrir mão do símbolo que é Lula" e deve "lutar até o último minuto para que ele possa ser candidato".
No evento, Dilma afirmou mais uma vez ter sido vítima de um "golpe judicial-parlamentar", que, segundo ela, começou em seu impeachment e terminaria em um possível impedimento à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições ano que vem.
"O que eles precisam é que Lula seja condenado em junho e que permaneça condenado até novembro. Depois, pode até ser inocentado, desde que esteja fora das eleições", disse.
Segundo ela, esse processo tem o objetivo de "enquadrar o Brasil no neoliberalismo, num processo que havia sido iniciado pelo (Fernando) Collor, aprofundado pelo Fernando Henrique (Cardoso) e interrompido por Lula".
O processo, disse, seria dividido em três partes. A primeira seria o impeachment, que ela diz ter sido construído ao longo de mais de um ano e liderado pelo ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), hoje preso.
A segunda parte seriam as mudanças promovidas pelo presidente Michel Temer, como teto de gastos, reforma trabalhista e, sobretudo, "a tentativa de vender na bacia das almas os blocos do pré-sal". O "último ato" seria inviabilizar a candidatura de Lula.
Ela voltou a adotar tom conciliador em relação a setores que apoiaram a sua destituição. "Acho que muitos foram enganados, achavam que estavam salvando o Brasil" ao apoiar o impeachment. "Não se deve afastar quem se manifestou. É preciso fazê-los entender o que aconteceu", disse.
Ao analisar o cenário político, Dilma criticou os tucanos, que definiu como "nossos adversários históricos" para a plateia alemã. "O PSDB era o partido da modernização conservadora. Eles tinham um programa. E depois eles passaram a ser aliados do que há de pior, os símbolos da corrupção", afirmou.
Ela avalia que a ausência de uma força conservadora de centro favorece a ascensão da direita em figuras como a do deputado e presidenciável Jair Bolsonaro (PSC-RJ). "Não se faz um impeachment sem um grau violento de divisão na sociedade", afirma Dilma.
"Com isso se cria grupos como o MBL, de extrema-direita, que têm um padrão de agressão que leva a um clima insustentável de intolerância", disse.
No evento, Dilma afirmou mais uma vez ter sido vítima de um "golpe judicial-parlamentar", que, segundo ela, começou em seu impeachment e terminaria em um possível impedimento à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições ano que vem.
"O que eles precisam é que Lula seja condenado em junho e que permaneça condenado até novembro. Depois, pode até ser inocentado, desde que esteja fora das eleições", disse.
Segundo ela, esse processo tem o objetivo de "enquadrar o Brasil no neoliberalismo, num processo que havia sido iniciado pelo (Fernando) Collor, aprofundado pelo Fernando Henrique (Cardoso) e interrompido por Lula".
O processo, disse, seria dividido em três partes. A primeira seria o impeachment, que ela diz ter sido construído ao longo de mais de um ano e liderado pelo ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), hoje preso.
A segunda parte seriam as mudanças promovidas pelo presidente Michel Temer, como teto de gastos, reforma trabalhista e, sobretudo, "a tentativa de vender na bacia das almas os blocos do pré-sal". O "último ato" seria inviabilizar a candidatura de Lula.
Ela voltou a adotar tom conciliador em relação a setores que apoiaram a sua destituição. "Acho que muitos foram enganados, achavam que estavam salvando o Brasil" ao apoiar o impeachment. "Não se deve afastar quem se manifestou. É preciso fazê-los entender o que aconteceu", disse.
Ao analisar o cenário político, Dilma criticou os tucanos, que definiu como "nossos adversários históricos" para a plateia alemã. "O PSDB era o partido da modernização conservadora. Eles tinham um programa. E depois eles passaram a ser aliados do que há de pior, os símbolos da corrupção", afirmou.
Ela avalia que a ausência de uma força conservadora de centro favorece a ascensão da direita em figuras como a do deputado e presidenciável Jair Bolsonaro (PSC-RJ). "Não se faz um impeachment sem um grau violento de divisão na sociedade", afirma Dilma.
"Com isso se cria grupos como o MBL, de extrema-direita, que têm um padrão de agressão que leva a um clima insustentável de intolerância", disse.
Fonte/Notícias ao Minuto.